PARABÉNS!
Desde que soube, desta data
Quis fazer parte deste momento,
Ao presentear-te na altura exacta,
De modo a levar-me contigo no pensamento.
O tempo parece-me a ti infinito,
A pulcritude não acaba,
Porém, para mim a quadra é escassa,
Apresso-me a não perder-te no tempo.
Intempéries me conspiram,
Não pude chegar no tempo exacto
Tramóias querem agregar-se, dar-te-ei
prioridade
Você é o fenómeno contrário de um
simples facto
Ou seja, você é a noção de grandiosidade.
Teu jeito de perfeição
É o método de fascínio
Na qual, masculinidade não projecta
domínio,
Na qual poetas desilustrados encontraram
motivação
Motivação esta, carecida,
Para sustentar a razão de causa
Ao alcance, os olhos visam-te aí esculpida,
Na epiderme de um poema dialogado numa
prosa
Deste soluto aquoso, mergulharia em ti,
sem te conhecer
E sem o medo de me afogar em teu ribeiro
Do doce, não serias o algodão
Serias o próprio algodoeiro
Eu sei, nem tudo sabes,
Mergulharia
em ti e não me afogava.
Fugi do idealismo e reencontrei-te,
Caso contrário o mundo não aguentaria esta
imprevidência
A falésia do amor extinguiu, em tua
existência
No cúmulo do altruísmo
Alguma alínea, algures em ti. (?)
Algo algum se passou.
Por um infortúnio, não te conheci antes
Mas sei que você amadureceu e sua
inteligência fermentou
Assim como fermenta
A beleza que você não ausenta
Segundo, após segundo
Vítima dos olhares do meu mundo
Quis presentear-te com esta carta
Pagar-te o impagável
Com palavras escritas
Objectivei, ser-te notável
Mas você talvez
Não seja aquilo que alucinei,
neste papel
Se outrora seu dia não aglomerou
Não se preocupe, você será sempre
especial
Para mim, a cada dia você é melhor
Você tornou o “M.A.C.A”, um lugar mais
imparcial
P
A R A
B É S
!
A
R
A
B
É
S
Se outrora seu dia não aglomerou
Não se preocupe, você será sempre
especial
Para mim.
P
A R A
B É S !
A
R
A
B
É
S
Autor: Denny Pinto